terça-feira, outubro 23, 2007


Não sei quantas são nem de onde vieram, ouvem-se ao longe como cânticos surdos de um mosteiro longinquo, espalham-se entoando palavras de ternura ou de afecto ou de desespero ou de paixão... ou de ... ou de ...

Não sei quantas são, mas existem no caminho de uma vida que percorre o tempo, esse mistério de 24 sobre 24 horas, trasnformado em minutos e em segundos, porque mais pequeno que isso já é "nano" e ninguém o percebe ou nele se consegue meter...

Percorro-as uma a uma como uma mancha de óleo que no mar se espalha, sem dó nem piedade, mas não as entendo como se de idiomas estranhos se tratassem...

Analiso-as, como António Gedeão o fez às lágrimas da preta que encontrou a chorar, mas ainda não as entendi... ou não as quis entender!

São como os nós na garganta que "ardem sem se verem" já dizia o poeta...

Amargas ou doces, talvez agridoces... são comuns a quem gosta de reflectir, na esperança de encontrar um outro caminho, não de salvação, mas de desafio, na encruzilhada que é estar vivo, relacionar-se com outros e dar, dar muito sem esperar nada de volta.

Distribuo-as por quem mais amo, mesmo que não saiba que as está a receber, no silêncio de um olhar ou no encanto de um sorriso ... e vejo-as ser retribuidas, devolvidas com outro tanto e me fazem encher de novo de paz tranquila mas inquieta de bem querer ou de mais querer...

Doi quando nos falham, mas não sabemos viver sem elas e são essas mesmas as que nos distinguem de todos os outros seres do Universo.

terça-feira, outubro 02, 2007

UMA QUESTÃO DE ORGANIZAÇÃO


Olá!

este texto está na reprografia da Universidade de Évora e é uma adaptação adaptada de outros que pelo mundo circulam, cheios de boas intenções, recados aos distraídos e muito sentido de humor ...

Brido-vos com o dito, o qual já devem conhecer ou ter ouvido falar mas sobre o qual não resisti em partilhar.

1 sorriso muito luminoso e um aceno de cabeça como fazem os "entendidos na matéria" é o que espero que façam quando o lerem.

Aqui vai então:


"Se abriu, feche.

Se acendeu, apague.

Se ligou, desligue.

Se desarrumou, arrume.

Se sujou, limpe.

Se não veio ajudar, não atrapalhe.

Se estragou, conserte.

Se não sabe consertar, chame quem saiba.

Se falou, assuma.

Se pretende usar o que não lhe pertence, peça licença.

Se está usando algo, trate com carinho.

Se não sabe como funciona, não mexa.

Se é de graça, não desperdice.

Se não lhe diz respeito, não se intrometa.

Se ofender, peça desculpa.

Se prometeu, cumpra.

Se pediu emprestado, devolva.

Se não sabe fazer melhor, não critique.